Nosso carisma

CARISMA PASSIONISTA

Os passionistas receberam de Deus (carisma vem “karis”= graça), através de São Paulo da Cruz, a missão específica de meditar e promover a memória da Paixão de Jesus Cristo. Este é o nosso carisma: meditar e promover a memória da Paixão. Estamos no mundo para não deixar cair no esquecimento, não só o fato, mas também o significado da Paixão de Cristo. Isso por PALAVRAS e AÇÕES.

Para São Paulo da Cruz, o meio privilegiado de se vivenciar o carisma era através dos retiros espirituais e das missões populares.

A nossa Província, sem descuidar do método de São Paulo da Cruz, acabou abraçando também o trabalho paroquial e de solidariedade com os crucificados.

A mensagem é boa-notícia na medida em que liberta a pessoa para o amor-serviço (ágape). Assim sendo, a nossa evangelização acontece sob a perspectiva da “memoria passionis” (memória da Paixão). Ou seja, apresentar a CRUZ de CRISTO como boa-notícia.

A “memoria passionis” é a experiência viva do amor de Cristo manifestado na cruz. Amou até o fim. A missão do passionista é não deixar cair no esquecimento o amor crucificado.

A experiência deste amor que emerge da cruz é a “força” que liberta para o compromisso efetivo com o amor-serviço. A força da cruz é o amor do Crucificado em nós e para nós. A cruz é evangelho.

Memória é diferente de devoção. Memória é uma experiência (olhar a vida a partir do Crucificado). Devoção tem a ver com atos religiosos. As devoções podem ajudar a memória (da Paixão).

A CRUZ E OS CRUCIFICADOS – A cruz revela a solidariedade de Cristo com todos os crucificados da história. O que a cruz revela é a opção de Cristo pelos crucificados; ele não quer que ninguém seja crucificado. Revelação em contrário: a cruz de Cristo é a negação de todas as cruzes. O passionista não existe para explicar as cruzes da vida, mas para manifestar, na solidariedade, que a cruz de Cristo é a expressão maior de sua solidariedade com todos os crucificados.