Rua Cardeal Arcoverde, 950 – Pinheiros
São Paulo – SP
05408-001
Fone: +55 (11) 2367-1096
Comunidade Religiosa
- Pe. Alcides de Souza Marques, CP
- Pe. Arlindo Vieira, CP
- Pe. José Carlos Pereira, CP
- Pe. José Francisco do Nascimento, CP
- Pe. Leudes Aparecido de Paula, CP
- Pe. Norberto Donizetti Brocardo, CP
- Pe. Paulo Antonio da Silva, CP
História
Os primeiros passionistas (italianos) pisaram em São Paulo no dia 24 de janeiro de 1912. Tiveram uma dificuldade inicial, pois não havia – como imaginavam – nenhuma oferta de área para residência e atuação. Mesmo assim, ficaram na cidade. Acabaram recebendo a doação de uma área de 10.000m2 na rua Cardeal Arcoverde.
A transmissão da propriedade aconteceu no dia 04 de janeiro de 1913 e no dia 13 de julho do mesmo ano passaram a residir em parte do convento, rapidamente construído.
Faltava um ambiente para celebrar dignamente o culto religioso. Foi construída então uma capela 12m X 6,45m, pegada a casa. No dia 13 de dezembro de 1913, a capela – que recebeu o nome de “Calvário” – foi abençoada e aberta ao público.
O arcebispo Dom Duarte Leopoldo e Silva solicitou aos passionistas que assumissem a Paróquia de Pinheiros, que ele intencionava criar. E assim se fez. A Paróquia foi criada em 2 de fevereiro de 1914. Mas, o apostolado passionista foi além da Paróquia. Incluía Missões Populares e presença evangelizadora em outros locais, como Cotia e Guarulhos. Em 1919, por ocasião da gripe espanhola, a nossa residência serviu de abrigo para muitos enfermos.
Em 2 de fevereiro de 1920, a casa acolheu seminaristas. Foi o primeiro Seminário Menor Passionista no Brasil. Em 1921 o delegado do Superior Geral, Pe. Estanislau Ambrosini, deixou registrado que se fundasse uma publicação mensal, tendo por título “O Calvário”, com o objetivo de difundir o nome da Congregação. Em janeiro de 1922, foi lançado o primeiro número. A revista chegou a atingir 15.000 assinantes. Foi extinta em 1964.
Em janeiro de 1922, o Pe. Lourenço Serafini fundou na igreja do Calvário a Confraria da Paixão. Em 1923, as comunidades de São Paulo e Curitiba desprenderam-se das respectivas províncias e constituíram-se em COMISSARIADO (dependendo diretamente do Governo Geral) e a sede ficou aqui no Calvário. Em 1925, o Comissariado foi convertido em Província. No dia 2 de fevereiro de 1925, o Pe. Faustino Mascagna foi nomeado – pelo Superior Geral – o primeiro provincial.
A igreja do Calvário foi projetada em 1923 pelo padre jesuíta Camilo Armelini, em estilo romano-basilical (barroco), de linhas sóbrias e harmônicas. A igreja foi inaugurada no dia 3 de janeiro de 1926. Em 26 de julho do mesmo ano, chegaram os primeiros dez estudantes de filosofia (já professos). A comunidade se compunha na época de 30 membros entre religiosos e seminaristas menores.
Em 17 de setembro de 1939 foi criada a Paróquia São Paulo da Cruz com sede em nossa igreja do Calvário. Pe. Miguel Bettiol foi empossado como o primeiro pároco. Ele adquiriu um terreno na Rua Lisboa, perto da igreja do Calvário, para construir um mosteiro para as monjas passionistas; que não podiam mais permanecer em Botucatu. A primeira pedra do mosteiro foi lançada em 6 de fevereiro de 1943. As monjas permaneceram no mosteiro até 1982, quando se transferiram para o km 21 da rodovia Raposo Tavares.
Em 1978, o órgão de tubos – construído em 1948 – foi reformado, substituindo o sistema pneumático pelo eletrônico.
Em 1990, após um longo período de reflexão, a Província decidiu proceder a demolição completa do antigo convento e construção do prédio atual com três andares e elevador além de outra ala com 10 dormitórios, destinada prioritariamente aos hóspedes.
De 18 a 22 de julho de 2016, aconteceu no auditório da igreja do Calvário o Congresso de Espiritualidade Passionista com o tema: “A mística hoje”. O congresso contou com a participação de 200 pessoas e o apoio logístico da comunidade do Calvário.
A comunidade religiosa local está envolvida nos trabalhos inerentes a administração da Província Getsêmani e atende pastoralmente a Paróquia São Paulo da Cruz – incluindo a capela Santa Luzia -, a capelania das irmãs franciscanas (do Colégio Stella Maris), os velórios no Cemitério São Paulo e as visitas aos enfermos do hospital Sancta Maggiori (Prevent Senior).